30.11.05

Dersu Matheus

Há exatamente 3 anos, dia 30 de novembro de 2002, falecia meu filho e amigo Dersu Matheus. Ele foi morto covardemente por um assassino e ladrão, traficante. Todo traficante, seja lá do que for, tem um muito de assassino e ladrão. O ladrão rouba e o assassino mata. O traficante finge que é legal e bacana. Dá com uma mão e tira com a outra.

Dersu tinha 23 anos, estava próximo de completar 24 anos no mês seguinte, dia 21 de dezembro de 2002. Quis conversar e não teve nem como reagir, pois o canalha disparou contra ele 5 tiros à queima roupa. Dersu falava inglês fluentemente e também espanhol. Estudava Direito e trabalhava em uma empresa de segurança, prestando serviço no campus da Unicamp.

Dersu morreu no sábado de madrugada. Na sexta-feira à noite ele tinha ido despedir-se de mim, que estava tocando e cantando sambas. Ele chegou com sua irmã, minha filha, e ficou curtindo o que estava rolando por ali. No intervalo, dei a cada um cem reais. Me beijaram e foram ao show do Rappa. Foi a última vez que eu o vi vivinho da silva.

Todo alegre, feliz e satisfeito, saindo para a balada com a irmã.

Deus o tenha em um bom lugar. Para mim ele continua seguindo o caminho à procura de luz. Canto e rezo, rezo e canto e peço a Jesus que o proteja sempre.

Dersu Matheus era do bem, e tinha um espírito iluminado. Ele é um Anjo. O meu filho e amigo para todo o sempre vive agora na eternidade. E eu continuo tocando e cantando a vida na terra onde ele nasceu: Campinas SP.

29.11.05

Jah live

Por Lino Rodrigues

A morte do imperador da Etiópia, Hailé Selassié I, em 27 de agosto de 1975, parecia ser o golpe fatal no movimento rastafari. Para os rastas, ele era a encarnação de Deus, ou Jah (1) , e deveria conduzir os negros do mundo inteiro `a redenção e `a vitória na luta contra a Babilônia(2). No entanto, poucos meses depois, estourava nas paradas jamaicanas a canção de Bob Marley que dá nome a esta página, contragolpeando com estes versos:"Os imbecis dizem no seu coração / Rasta, o teu Deus está morto / Mas nós sabemos / Os dreads (3) serão dreads hoje e sempre / Jah está vivo". A profecia de Bob Marley estava certa.

De lá para cá, os veneráveis mestres do reggae nunca deixaram de disparar os seus petardos sonoros contra as injustiças do Sistema Babilônico. Depois de um certo recuo do reggae de inspiração rasta nos anos 80, as vibrações de Jah estão voltando a ganhar força no reggae das novas gerações. Os rastafaris mantêm viva a sua fé e continuam sua batalha incansável em defesa da justiça social e da igualdade de direitos, não só na música, mas também em outros campos. Espalhados por vários lugares do mundo (Jamaica, EUA, Inglaterra , África, Japão, Nova Zelândia, Austrália etc.), os rastas organizam eventos internacionais, ligam-se na Internet (para conferir é só pesquisar a palavra "rastafari") e mantêm uma intensa atividade editorial, com a publicação de revistas, jornais, panfletos e livros de circulação mundial. Vale a pena dar um passeio pela história e pelas idéias do movimento rastafari.

Origens

O Rastafarianismo não surgiu na Jamaica por acaso. Uma longa história de resistência e rebeldia preparou o seu caminho. Uma história que começa com o episódio da revolta dos Maroons (uma quilombo bem sucedido, formado por escravos fugitivos que resistiram por mais de 80 anos ao exército inglês e se tornaram independentes do governo colonial) e que avança até o fenômeno rude boy (jovens rebeldes e violentos que habitavam os bairros de lata de Kingston nos anos 60), passando por diversas rebeliões de escravos e ex-escravos. As duas maiores aconteceram no século passado, lideradas por Sam Sharpe e Paul Bogle, dois lendários pastores da "Native Baptist Church", uma igreja protestante jamaicana que teve um importante papel como veículo de expressão para o sentimento de revolta dos negros. Um dos capítulos decisivos dessa história é a trajetória de Marcus Garvey, um jamaicano descendente dos Maroons, que se tornou famoso como líder do movimento negro nos EUA e na Jamaica do início do século. Entre outras realizações, ele criou a "Universal Negro Improvement Association" (UNIA), o jornal "Negro World", a companhia de navegação "Black Star Line" ( que tinha como objetivo não declarado viabilizar o retorno dos negros das Américas para o continente africano), e exerceu uma importante influência nos movimentos, que, mais tarde, libertaram a Africa do domínio colonial europeu. As idéias de Marcus Garvey encontraram eco entre os líderes religiosos da Jamaica e ele ganhou fama de profeta. Sua pregação combinou-se a uma interpretação livre da Bíblia, especialmente do Velho Testamento. Garvey e seus seguidores identificavam-se com a história das tribos perdidas de Israel, vendidas aos senhores de escravos da Babilônia. Essa metáfora inicial gerou uma série de imagens simbólicas que se tornaram constantes na tradição oral dos rastas: "Babilônia", "Zion (4)", etc.

Surge Jah

Numa das profecias atribuídas a Marcus Garvey, previa-se que um Rei Negro seria coroado na África e que esse rei seria o líder que conduziria os negros do mundo inteiro `a redenção. Quando, em 1930, Ras (5) Tafari Makonnen foi proclamado rei da Etiópia, adotando o pomposo título de "Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Sua Majestade Imperial, Leão Conquistador da Tribo de Judá, Eleito de Deus", os líderes religiosos e seguidores de Garvey na Jamaica reconheceram nele o Rei Negro de que o profeta havia falado. Ras Tafari, que adotou o nome de Haile Selassie I (visto na foto acima com 6 anos e na foto abaixo, ao lado com seu filho bebê), proclamava-se legítimo herdeiro da antiga linhagem do Rei Salomão (que teve um filho com a rainha do reino etíope de Sabá) e seria o messias que libertaria os negros do mundo inteiro e os levaria de volta `a terra de seus pais. Mais do que isso, ele passou a ser considerado por esses pregadores a própria encarnação de Deus, que, segundo sua interpretação da Bíblia, haveria de ser negro. Um trecho do Apocalipse de São João foi invocado como confirmação do destino do novo Rei da Etiópia: "Não chores! Eis aqui o Leão da Tribo de Judá, a raiz de David, que pela sua vitória alcançou o poder de abrir o livro e desatar os seus sete selos" (5:5). Desde então, esses pregadores adotaram o nome de rastafari. Passaram a dirigir a Hailé Selassié suas preces e a depositar nele suas esperanças de libertação. Não apenas a vida de Selassié, mas toda a história e a cultura da Etiópia tornaram-se, a partir daí, uma constante fonte de inspiração para os rastas. Para eles, é particularmente importante o fato da Etiópia ser a única terra africana que se manteve livre do jugo europeu, mesmo durante o apogeu do colonialismo (no dia 1ª de março foi comemorado o centenário da batalha de Adwa, em que o exército etíope do imperador Menelik II rechaçou uma tentativa de invasão italiana). No entanto, de 1935 a 1941, o país foi ocupado pelo exército fascista de Mussolini. Os soldados de Selassié expulsaram-no de seu território com a ajuda dos ingleses, em um episódio cheio de significados que valeu ao imperador a fama de "Conquistador do Fascismo", "Pacificador de Nações" e "Defensor da Moralidade Internacional". Mais tarde enfrentou uma tentativa de golpe mal sucedida que teve início quando ele estava em visita oficial ao Brasil .

Desde o seu surgimento, na década de trinta, o movimento rastafari cresceu lentamente. Um dos marcos mais importantes dessa evolução foi a queda da Pinnacle, uma comunidade rasta fundada nos anos quarenta pelo pregador Leonard Howell. Em 1954 uma batida policial destruiu a comunidade e os seguidores de Howell dispersaram-se pela ilha. Muitos foram para os bairros de lata de Kingston, onde começaram a divulgar suas idéias. Foi sobretudo a partir da década de sessenta que o movimento ganhou maiores proporções. Um crescimento que, em grande parte, deve-se ao reggae. Através de seus artistas, que se tornaram também os grandes pregadores das idéias do rastafarianismo, a religião conquistou seu lugar na cultura da Jamaica, onde, apesar do preconceito que ainda enfrentam, os rastas e seus dreadlocks (6) se tornaram uma marca registrada.

Hoje

Quando Hailé Selassié morreu, o reggae já havia espalhado as sementes do rastafarianismo pelos quatros cantos do planeta. Não era mais possível deter sua mensagem, que, embalada pela música poderosa de Bob Marley, tinha ganhado força. Talvez porque as idéias, crenças e atitudes dos rastas conseguem exprimir uma série de sentimentos e desejos comuns `as comunidades negro-americanas e a todos os explorados pelo implacável sistema imposto pelo primeiro mundo. A narrativa bíblica da procura pela terra prometida dá aos negros das Américas uma forma alternativa de conhecimento de sua história. Uma interpretação própria de seu destino que aponta as verdadeiras causas das adversidades (o colonialismo, a escravidão etc) e um caminho para a redenção, o repatriamento para o continente africano. Este projeto não é apenas uma utopia política. Através dele os rastas manifestam de forma simbólica o sentimento de que a comunidade negro-americana não está integrada no ambiente em que vive. Manifestam também o desejo de construir uma sociedade justa (não necessariamente na Africa), onde o negro e sua herança cultural encontrem um lugar digno.

Nesse contexto, o lugar ocupado por Hailé Selassié é fundamental. A idéia de um rei negro para o povo negro encarna um desejo legítimo de autodeterminação. A história da sua dinastia funciona como lembrança de um passado de glórias que se oferece como alternativa `as adversidades do presente. A figura de Hailé Selassié estabelece uma ligação direta com esse passado. O mesmo acontece com a Etiópia. A resistência ao colonialismo europeu e sua milenar riqueza cultural fazem com que essa nação seja importante referência para a recuperação das raízes do homem negro. Enfim, através do mundo simbólico do rastafarianismo o homem negro (e não apenas ele, mas todos aqueles que de alguma forma identificam-se com a sua causa), pode ter uma imagem positiva de si mesmo. Uma imagem baseada na valorização de suas raízes, na consciência de sua história e na determinação de tornar-se agente de seu próprio destino. Essa talvez seja a grande força que mantém viva a chama Rastafari. Jah Live!

Notas:

(1) Jah: Abreviação do nome bíblico "Jeovah", usada para designar Deus ou sua encarnação terrena, segundo os rastas, o Imperador Hailé Selassié I.

(2) Babilônia: Lugar imaginário que representa o sistema social construído com a escravização dos negros.

(3) Dread: Rebelde, terrível. Todo verdadeiro rasta é também um "dread".

(4) Zion: A Terra Prometida. Lugar imaginário que representa a possibilidade de recusa ou fuga da Babilônia.

(5) Ras: Título de nobreza etíope muito comum nos nomes adotados pelos rastas.

(6) Dreadlocks: Longas tranças usadas pelos rastas.


25.11.05

Pedra 2090

A onda do mar já chegou a levar-me para fora de mim. É como quando se pede socorro e se quer falar e perdoar o mundo inteiro. Quando em um tempo Daniela é proibida de cantar, apresentando-se como representante do Brasil, em uma festa de natal em Roma, no Vaticano e mesmo uma foto de mulher com o peito nu, no outro palácio, o da política, já aqui no Brasil, em Brasília, é censurada por uma outra mulher, busco encontrar a minha tão preciosa pedra, aqui mesmo debaixo do meu nariz. Em um tempo onde se vê pela TV homens, mulheres, crianças e carros bombas a explodirem sem dó, prossigo querendo a minha pedra. Eu quero a minha pedra. Minha pedra pode, minha pedra cobre as minhas faltas. Minha sorte é saber e crer, com uma fé doída, que obterei a pedra. A pedra que ronca, que fala, que define o porvir. Pedra 2090. É isso...aí.

24.11.05

Os Alquimistas já chegaram

Produzir a teoria que vem de encontro ao anseio por uma real liberdade. Liberdade para pensar, sonhar, viver e morrer dignamente.

Não posso mais ficar esperando que as coisas se resolvam por si. Tenho que me dar. E dou, tudo o que posso ter e que seja utilizável para o crescimento do nosso discernimento. Sinto que a vida é tão bela quanto um mar de agonia. Eu já cantei: eu não tenho mar aqui, mas tenho o piu do pardal, o verde da folha.

A teoria é o lugar, e onde quer que se viva, de imediato o chão, a cama, a casa, a comunidade, a cidade, o estado, o país a terra e o universo.

A verdade é que os alquimistas já chegaram. Há muito tempo.

Perfil Orkut 2

relacionamento:
casado(a)
aniversário:
Março 31
idade:
48
interesses no orkut:
amigos, parceiros de atividades, contatos profissionais
filhos:
sim – não moram comigo
etnia:
afro-brasileiro (negro)
idiomas que falo:
Português
religião:
Rastafari
visão política:
libertário
orientação sexual:
heterossexual
estilo:
contemporâneo
fumo:
não
bebo:
não
moro:
com parceiro(a)
cidade natal:
Campinas-SP-Brasil
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Meus pais, meus filhos e minha amada Mariana Estima do Nascimento
esportes:
Caminhada/Tênis/Futebol/Xadrez
atividades:
Música Popular
livros:
"Bíblia Sagrada""A Natureza do Espaço""Casa-Grande e Senzala""Raízes do Brasil""Formação do Brasil Contemporâneo""Autobiografia de um Yogue""Budapeste""A arte da guerra""A arte do sucesso" (380 pensamentos para inspirar e motivar. Acreditar que você pode atingir seus objetivos – aproveitando recursos, correndo riscos, sendo bem-sucedido – é uma atitude que deve ser renovada todos os dias. Muitas vezes, uma única idéia brilhante supera a confusão mental ou um trauma emocional, recolocando você na direção certa. Este livro traz uma seleção de citações e idéias para manter você no caminho da realização de seus sonhos!)"Como Fazer Amigos E Influenciar Pessoas"
música:
"O SOL" (Itamar Assumpção) Voz e Violão(Jorge Matheus) em:geocities.yahoo.com.br/jorgematheusk(COLE ESTE ENDEREÇO NO NAVEGADOR)"ELIZETE"(Raimundo Fagner)
programas de tv:
Ensaio, Roda Viva, SR Brasil, Metrópolis, Bem Brasil, Atitude.com.
cinema:
Faça a coisa certaDersu Uzala
cozinhas:
Macrobiótica
e-mail:
jorgematheusk@yahoo.com.br
país:
Brasil

Perfil Orkut 1

É próprio da Natureza-Mãe
Doar toda espécie de beleza
Doe à quem doer

Soa a música que se quer
Para encantar e agradecer

Sou a música que se faz
Para cantar e pra vencer

Com certa maestria
Muita alegria e vida
Com certeza
(Jorge Matheus)

Na infância e na adolescência Jorge Matheus sempre foi o que foi e o que veio a ser.
Os primeiros contatos com a poesia no velho Externato São João, programas infantis em rádios de Campinas e Americana, influências de Agnaldo Rayol, Ataulfo Alves, Chico Buarque. E sem esquecer os filmes do Mazzaropi, Caetano, Gil, Tropicália, a revista Bondinho, o Fino da Bossa, a Jovem Guarda, Renato e seus Blue Caps, Beatles, Martinho da Vila, Jorge Ben.
Aliás, Jorge Ben sempre, ontem, hoje, amanhã, sempre.

Em 1975 o primeiro prêmio no Projeto Guarani, um festival de música realizado no Teatro Castro Mendes, em Campinas-SP.
Foi também a época do Teatro Barracão e o encontro com a turma do Mato Grosso, que viveu uma temporada na cidade. Tetê Spíndola, Alzira Spíndola, Carlos Rennó.

Filho de Nenê do Cavaquinho, compositor e instrumentista. Começou a tocar violão por causa de Jorge Ben. Do cavaquinho e o violão ao salto para o colo da Vanguarda Paulista.

Foi no Festival da Vila Madalena, São Paulo, 1980. Muita gente importante passou por ali. Paulo Miklos, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Vange Leonel e outros. Ele faturou o primeiro lugar com a música “Tem Maria”. Disco ao vivo, shows no lendário Teatro Lira Paulistana.

Em 1982, no auge da Vanguarda Paulista, Jorge Matheus participa da formação inicial da Banda Isca de Polícia fazendo os vocais com Suzana Salles, Vânia Bastos e Virgínia Rosa. Essa vocação vanguardista não aconteceu da noite para o dia. Em Campinas, meados dos 70, ele integrou o Grupo de Teatro Evolução junto com os compositores Lumumba e TC. O resultado foi a peça “Sinfonia Negra”, uma criação coletiva.

Em 1989 conquistou o terceiro lugar no V Festival Nossa Música, promovido pela Secretaria Estadual de Cultura. A premiação aconteceu no dia 21 de dezembro, no Sesc Pompéia, após três etapas anteriores em diferentes cidades do interior de São Paulo.
A música “Minha Música” levou a terceira colocação e mostrou ao público um samba/bossa que fala do sentimento comparado ao prazer da canção. O músico foi acompanhado por Dogmar Souza na bateria; Castora na percussão e voz; Carla Arnoni no teclado; Marcelo Calderazo no baixo e o próprio compositor na guitarra e voz.
(Laerte Ziggiatti)

Em 2003, 14 de julho, a Câmara Municipal de Campinas-SP concede ao músico Jorge Matheus a Medalha “Carlos Gomes”.

Eu não tenho o mar aqui

eu não tenho o mar aqui
eu não tenho o mar
eu não tenho o mar aqui

mas tenho o piu do pardal
o verde da folha
mas tenho o canto da Gal
o brilho da bolha

eu não tenho o mar aqui
eu não tenho o mar
eu não tenho o mar aqui

Estréia: minha primeira postagem

Cheguei para ficar e vencer. O mêdo já não existe. Daqui pra frente vou postando até dizer: chega! Tenho uma missão importante e vou cumprí-la aqui neste espaço. Acabo de criá-lo e em boa hora.
Considero o trabalho com a internet, um jogo de se jogar para valer. E sempre vale a pena, quando o que se deseja é o crescimento, tanto material quanto espiritual. Portanto mãos à Grande Obra e seja o Deus quiser.

Estréia: minha primeira postagem

Cheguei para ficar e vencer. O mêdo já não existe. Daqui pra frente vou postando até dizer: chega! Tenho uma missão importante e vou cumprí-la aqui neste espaço. Acabo de criá-lo e em boa hora.
Considero o trabalho com a internet, um jogo de se jogar para valer. E sempre vale a pena, quando o que se deseja é o crescimento, tanto material quanto espiritual. Portanto mãos à Grande Obra e seja o Deus quiser.