4.9.08

Esmeralda Ortiz



Esmeralda Ortiz chega com uma proposta de trabalho com o Massa Negra. O grupo e a escritora. Aqui e agora. São Paulo, música e letra, som e palavra, música e literatura. Arte brasileira e universal. Cultura negra.
A história de vida, da também jornalista e agora revelando-se cantora e compositora ao apresentar-se como tal ao grupo de músicos, é muito marcante.
Ex-moradora de rua, deu um drible de craque no destino, marcou um golaço e hoje em dia encontra-se com dois livros de sucesso publicados. Eu a havia visto no quadro Profissão Repórter, comandado pelo seu colega de profissão, o jornalista Caco Barcelos, no Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, numa tentativa infrutífera de realizar uma entrevista exclusiva com os Racionais Mcs. Após algum tempo, já radicado em São Paulo, pude encontrá-la e trocamos poucas palavras, na Virada Cultural, um evento de arte e cultura que ocorre anualmente em Sampa.
Reencontro-a novamente, ao vê-la entrando no estúdio onde fazemos os nossos ensaios, a nossa música. Ela foi trazida pelo Cliff Portugal, percussionista do Massa Negra e dono do Obadudu, um bloco carnavalesco da cidade de São Salvador. Não pude ficar, assim que terminamos o ensaio, saí, após uma breve discussão sobre a homenagem que faríamos a Bob Marley. Soube depois, por ela mesma, ao telefone, que ela tem um contato com o PAC (Projeto de Apoio à Cultura) do estado de São Paulo e que havia me indicado para compor, juntamente com o grupo Massa Negra, uma parceria e apresentar um projeto lá no PAC.
Hoje ela me disse que andou adoentada, uma gripe forte, mas que estava curada. Marcamos um encontro na Galeria Olido. Vou levá-la para conhecer o mais novo Ponto de Leitura da cidade. Ela trará as suas letras e se tudo correr bem, começaremos a trabalhar juntos.

Com Amor, Axé!
Jorge

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